domingo, 30 de dezembro de 2012

como trabalha com linha branca


Multimodal - Logística: Casas Bahia entregam mais de 1,2 milhão de mercadorias por mês


Frota composta por 3.062 veículos pesados; mais de 9 mil funcionários atuando diretamente nos Centros de Distribuição; 1,2 milhão de entregas por mês; 8,3 milhões de metros cúbicos de área de armazenagem total. Estes são os números da rede varejista de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos Casas Bahia (Fone: 4003.4336).

Atualmente, a empresa possui oito Centros de Distribuição, responsáveis pelo abastecimento direto das lojas, localizados em: Jundiaí, SP – 2º maior CD no mundo, com 300.000 m2 de área construída; no município de Duque de Caxias, RJ, com 180.000 m2; Ribeirão Preto, SP, com 40.000 m²; Betim, MG, com 21.000 m²; São Bernardo do Campo, SP, com 96.000 m²; São José dos Pinhais, PR, com 70.000 m²; Campo Grande, MS, com 12.000 m²; e Camaçari, BA, com 69.000 m2. Como suporte, há outros seis entrepostos nas cidades de Goiânia, Brasília, Maringá, Itajaí, Serra e Cuiabá, que recebem as mercadorias dos Centros de Distribuição e as redistribuem em veículos médios para entrega aos clientes. Hoje, a capacidade total de armazenagem da Casas Bahia nos seus depósitos é de 8,3 milhões de metros cúbicos.

O sistema de armazenagem utilizado pela companhia foi desenvolvido para guardar produtos de variadas formas, pesos e tamanhos, como itens de linha branca, móveis e eletros-portáteis. A empresa possui uma logística de abastecimento de lojas (produtos de retirada imediata pelo cliente, como eletrodomésticos) e entrega direta nas residências dos clientes (produtos maiores, como os de linha branca), tanto de compras feitas em lojas físicas quando na loja virtual.

As entregas são realizadas em um raio de 1.500 km a partir do depósito central (Jundiaí), para que seja cumprido o prazo de entrega definido com o cliente. Nas filiais, o reabastecimento é feito automaticamente, por meio de um sistema que atua de acordo com a localização do ponto de venda e o seu giro. O próprio sistema propõe o abastecimento, e analistas da rede avaliam os pedidos.


Operações próprias

Segundo a empresa, a logística não é terceirizada para manter o padrão de qualidade e o controle absoluto de todo o processo. “A venda não termina quando o cliente deixa a loja, portanto, é fundamental que tenhamos o controle absoluto de todo o procedimento de entrega para que ele seja perfeito”, declara Michael Klein, diretor-executivo das Casas Bahia.

De acordo com ele, as equipes de entrega – 1 motorista e 2 ajudantes – são constantemente treinadas sobre responsabilidade de tratamento, apresentação visual e ética no comando dos veículos.

Em 2009, a frota de veículos pesados rodou cerca de 120,6 milhões de quilômetros e consumiu 26,6 milhões litros de combustível. O departamento de Tecnologia da Informação da Casas Bahia desenvolveu o sistema utilizado para controle e monitoramento da logística da empresa. 

A frota atual é composta por mais de 2.800 caminhões, 95 cavalos mecânicos, 122 semirreboques (carretas), além de veículos especiais, ônibus e micro-ônibus. A idade média é de três anos, o que faz com que a maioria dos serviços de manutenção seja realizada em garantia. Para a manutenção preventiva, a rede mantém uma oficina no CD com tecnologia e pessoal treinado.

“A logística é uma etapa importante na fidelização do cliente. Não adianta ter um ótimo atendimento, bons preços e prazos de pagamento se a entrega falhar em algum ponto. O processo todo de atendimento se estende até a chegada do produto, em perfeito estado, na casa do cliente”, expõe Klein.


Logística reversa

Há mais de dois anos, as Casas Bahia iniciaram seu programa de reciclagem e conscientização ambiental, o “Amigos do Planeta”. Entre as ações desenvolvidas está a logística reversa de embalagens – que retira e dá destino correto a materiais como isopor, plástico e papelão que embalam as mercadorias entregues na casa dos clientes.

Além de prestar um serviço ao consumidor, a rede contribui diretamente com o meio ambiente. A logística reversa abrange todo o Estado de São Paulo e, até 2011, estará sistematizada nos demais estados onde as Casas Bahia atuam, a começar pelo Rio de Janeiro. 

O “Amigos do Planeta” já encaminhou mais de 20 mil toneladas de materiais para reciclagem provenientes da logística reversa e da coleta seletiva de lixo realizada em mais de 100 lojas, prédios administrativos e o principal Centro de Distribuição. Este volume representa uma economia de mais de 27.000 m3 de área nos aterros sanitários de São Paulo.

Em 2008, a logística reversa representava 5% do volume total de materiais recicláveis processados na Central de Triagem construída pela rede no seu depósito de Jundiaí. Atualmente, esse processo já representa 50% do volume de isopor, plástico e papelão recolhidos pela empresa, o que equivale a mais de 100 toneladas por mês.

A Central de Triagem própria possui mais de 1.400 m2 de área, onde atuam 50 colaboradores, entre eles ex-catadores de lixo e pessoas com deficiência da comunidade local. Lá, os materiais – plástico, isopor, papel, papelão, vidro, madeira, sucatas metálicas, entre outros – são separados, enfardados e comercializados. Toda a verba arrecadada com a venda dos recicláveis é investida em projetos sociais na área da educação.

Nas lojas, as Casas Bahia implantaram caça-pilhas e baterias em todas as filiais da cidade de São Paulo, à exceção dos shopping centers, onde a coleta seletiva segue a legislação municipal em vigor. Recolhidos, estes materiais são enviados para descontaminação e reciclagem.

 

O QUE E A LOGISTICA


Logística
Saiba o que é, conceito, importância, transporte de mercadorias, técnicas e recursos, gestão
 logística, transporte de mercadorias
Logística: importante no transporte de mercadorias

DEFINIÇÃO

Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos.
Objetivos 
Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que influenciam na área.
Importância 
Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo. Isto ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito, assim como o comércio mundial. 
Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas.
Cursos 
Atualmente, existem cursos universitários destinados exclusivamente ao estudo da logística. Os profissionais desta área são muito requisitados por empresas, principalmente as de grande porte e multinacionais.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Logística de Armazenagem: Layouts


Logística de Armazenagem: Layouts

O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.
O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos .
Este tipo de layout procura satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as existências e as flutuações da procura. Antes de se efetuar o planeamento do layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja, é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o volume de expedição/recepção, qual a política de reposição de stock e também o método de movimentação dentro do armazém .
Para se conseguir encontrar o layout ideal é necessário crias vários layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Tendo em conta o layout contínuo de armazém é possível estudar as regiões de armazenagem dedicada, a distância média percorrida num armazém com uma porta, e a distância média percorrida num armazém com duas portas do mesmo lado, para um ou dois produtos.
Objetivos:
O planeamento do layout de armazém tem com principais objetivos:
* Utilizar o espaço existente com maior eficiência possível;
* Providenciar uma movimentação eficiente dos materiais;
* Minimizar os custos de armazenagem quando são satisfeitos os níveis de exigência;
* Providenciar flexibilidade;
* Facilitar a arrumação e limpeza;
Para satisfazer estes objectivos deve existir uma coordenação entre operadores, equipamentos e espaço.
Princípios da área de armazenamento:
Para que os objetivos do planeamento do layout de armazém possam ser cumpridos, convém integrar os vários princípios a que deve obedecer a área de armazenamento, tais como: popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Popularidade:
Num armazém os materiais podem ser guardados em áreas de armazenagem em profundidade e posicionados de forma a minimizar a distância total percorrida. Se os materiais mais populares forem guardados em áreas de armazenagem em profundidade a distância total percorrida será menor. Os materiais mais populares podem estar distribuídos dentro do armazém de diferentes formas, no entanto, aqueles que apresentam um rácio de recepção/expedição elevado devem estar localizados próximos do ponto de entrada, ao longo do caminho mais perto entre a entrada e saída dos materiais.
Semelhança:
Os materiais que são recebidos e expedidos ao mesmo tempo devem ser armazenados juntos, o mesmo acontece aos materiais que são ou recebidos ou expedidos juntos.
Tamanho:
O espaço de um armazém deve ser organizado tendo em conta a popularidade e o tamanho dos materiais pois, se isso não acontecer, pequenos materiais podem ser armazenados em espaços que foram desenhados para armazenar grandes materiais, havendo desperdício de espaço.
Características:
As características dos materiais a serem armazenados devem seguir um método diferente de armazenamento relativamente aos princípios acima referidos.
Utilização do espaço:
O planeamento do espaço deve ser feito tendo em conta o espaço necessário para a armazenagem dos materiais. O layout de armazém deve maximizar o espaço utilizado bem como, o nível de serviço fornecido. O desenvolvimento do layout deve ter em conta alguns factores como: a conservação do espaço, as limitações do espaço e a sua acessibilidade.
Desenvolver um layout de armazém:
Para se desenvolver um layout é necessário criar vários layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Os passos para desenvolver um layout de armazém são
* Traçar a área global a escalar;
* Abranger todos os obstáculos fixos (colunas, elevadores, escadas, instalações de serviços);
* Localizar as áreas de recepção e envio;
* Localizar os vários tipos de armazenagem;
* Atribuir a cada material a sua localização de armazenagem;
A manutenção do layout exige que os materiais sejam armazenados segundo a ordem estabelecida e que as localizações dos stocks sejam conhecidas.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A importância da Logística para as organizações?


Hoje, as empresas buscam maior competitividade, maior desenvolvimento tecnológico, maior oferta de produtos e serviços adequados à expectativa do cliente e maior desenvolvimento e motivação do capital intelectual.
Para superar esses desafios, as empresas buscam reduzir os custos de uma forma isolada. (eliminação de posições, controle de ligações e outras práticas conhecidas);
Por outro lado, temos Empresas que enxergam a Logística como uma estratégia competitiva bastante eficaz.
Estas empresas planejam e coordenam suas ações gerenciais de uma forma integrada, avaliando todo o processo desde o Fornecimento da Matéria Prima até a certeza de que o Cliente teve suas necessidades e expectativas atendidas pelo produto ou serviço entregue.
O resultado é a superação dos desafios apresentados e conseqüentemente um melhor posicionamento no mercado.
Como pontos centrais da Logística podemos destacar:
• Visão integrada e sistêmica de todos os processos da Empresa. A ausência deste conceito faz com que cada área / departamento da empresa pense e trabalhe de forma isolada. Isto gera conflitos internos por poder e faz com que os maiores concorrentes de uma empresa estejam dentro dela mesma;
• Fazer com que materiais e informações se movimentem o mais rápido possível, conseguindo assim otimizar os investimentos em ativos (estoques);
• Enxergar toda a cadeia de suprimentos como parte importante do seu processo. Seus Fornecedores, Colaboradores, Comunidade e Clientes são como elos de uma corrente e estão intimamente interligados. Por isso, devemos sempre avaliar se suas necessidades e expectativas estão sendo plenamente atendidas;
• O Planejamento (Estratégico, Tático e Operacional) e a constante Avaliação de Desempenho, por meio de indicadores, são ferramentas gerenciais essenciais para o desenvolvimento de um bom sistema logístico.
A logística está em destaque atualmente e vem se tornando uma das áreas centrais para as organizações, devido sua importância no cenário das transformações impulsionadas pelos avanços tecnológicos, as integrações comerciais e financeiras e a acirrada concorrência mundial.
Este reconhecimento é derivado do potencial da logística em agregar valores aos clientes e criar vantagens competitivas às empresas.
A globalização e a necessidade de reduzir os custos com as entregas, distribuição e armazenagem ampliam a importância da logística.
É através dos processos logísticos que os insumos chegam até as fábricas e os produtos são distribuídos aos consumidores. Além disso, a logística assume responsabilidade pelo ressuprimento dos insumos e a distribuição dos produtos acabados.
Nas interfaces entre os fornecedores, a empresa e os clientes, ela passa a ser responsável por gerir os instrumentos contratuais que assegurem o desempenho dos sistemas de transportes que reabastecem os insumos e distribuem os produtos até aos consumidores.
Mas é necessário realizar um bom trabalho em operações Logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios para as empresas. Por isso, consideramos que os estoques dos insumos e dos produtos acabados, a infra-estrutura de transporte e a capacidade de gestão logística são cruciais para o desempenho das organizações e o sucesso das operações logísticas.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Mão de obra na movimentação de materiais


Logística/Sistemas de informação/Indicadores de desempenho/Indicadores de utilização de recursos: pessoas/Mão de obra na movimentação de materiais

O indicador de mão de obra na movimentação de materiais mede a proporção da força de trabalho atribuída a tarefas de movimentação de materiais, podendo basear-se tanto nos custos diretos do pessoal envolvido, como no número de pessoas, isto é (White Jr., 1985, p. 323-325):

Indicador de mão de obra na movimentação de materiais = Pessoal destacado para tarefas de movimentação de materiais / Total da mão de obra direta

Este indicador, usado como um sinal de monitorização, permite obter gráficos que devem ser actualizados mensalmente, de modo a detectar alterações que possam ocorrer. Caso essas alterações se verifiquem, devem ser investigadas as respectivas causas. É aconselhável considerar este indicador como uma meta para ser usada na avaliação de planos alternativos de produção.

Considere-se, por exemplo, que foi efectuada uma análise a uma determinada fábrica. Para o cálculo do indicador de mão de obra directa na movimentação de materiais, os custos anuais envolvidos foram avaliados da seguinte forma:

  • Trabalho dos operadores de equipamentos de movimentação de materiais..................................254,85€
  • Atividades relacionadas com a movimentação de materiais......................................................235,15€
  • Actividades de apoio..............................................................................................................178,72€
  • Custo total de mão de obra em movimentação de materiais.......................................................668,72€
Se o custo total da folha de pagamentos anual é 5 857,90€, a mão de obra na movimentação de materiais foi de:
(668,72 / 5 857,90) × 100 = 11,41%

O que é curva ABC?

O que é curva ABC?


A curva ABC é um importante instrumento para se examinar estoques, permitindo a identificação daqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.
Ela consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo em valor monetário, ou quantidade dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância.
Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor, ou da quantidade, dá-se a denominação de itens da classe A, aos intermediários, itens da classe B, e aos menos importantes, itens da classe C.
A experiência demonstra que poucos itens, de 10% a 20% do total, são da classe A, enquanto uma grande quantidade, em torno de 50%, é da classe C e 30% a 40%, são da classe B.
A curva ABC é muito usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, para estabelecimento de prioridades, para a programação da produção, etc.

Curva ABC (Classificação ABC ou Pareto)


Curva ABC (Classificação ABC ou Pareto)


80 20 pareto curva abc - logística

A Curva ABC é uma das mais usadas na logística e precisa ser bem entendida. A Curva ABC, também chamada de Classificação ABC ou Teorema de Pareto (em homenagem ao seu criador), nasceu quando Pareto percebeu que 80% da riqueza estava nas mãos de apenas 20% da população. Isto ficou conhecido como regra 80/20 e é muito utilizada em processos administrativos e na logística como veremos a seguir.Da mesma forma que boa parte da riqueza estava concentrada em uma pequena parcela da população, nas empresas boa parte do trabalho é devido a poucos produtos, a maioria dos custos de estoque deve-se a poucos itens caros e grande parte da receita vem de poucos produtos.Tendo isto em mente, deve-se direcionar recursos, esforços e pessoal para fazer com os itens mais importantes, mais caros e os clientes mais rentáveis sejam atendidos com atenção especial.Onde pode ser utilizada a Classificação (ou Curva) ABC ?Na logística, a Curva ABC é muito usada para controlar o estoque. Alguns produtos são mais importantes que outros e precisam ser tratados como tal. Pode separar os itens no estoque segundo algum critério: giro do produto, proporção sobre o faturamento, margem de lucro, custo do estoque, ou outro parâmetro escolhido.
Os itens da Classe A são aqueles de maior importância (valor, quantidade, custo) e devem representar aproximadamente 20% dos itens ou 80% do custo (ou lucro, quantidade, etc).Os itens da Classe B são de importância intermediária e representam em torno de 30% dos itens. Os outros 50% são itens da Classe C.
Com o auxílio de uma simples planilha eletrônica é possível construir a curva ABC de forma rápida. Com os dados relativos aos estoques e seus custos (para todos os produtos), organize-os em ordem decrescente do custo. Some todo o custo e depois calcule o percentual que cada produto representa do custo total. Depois, basta somar as primeiras linhas até encontrar 80% dos custos (isto deve representar em torno de 20% dos produtos). Estes produtos serão aqueles que comporão a Classe A da Classificação ABC. A ideia continua para montar as classes B e C.Como separar em classes A, B ou C?Alguns itens, no entanto, devem ser incluídos na lista dos “Classe A” por serem estratégicos, estarem atrelados a contratos de fornecimento ou por questões de marketing. São poucos itens nesta situação, mas que merecem um tratamento diferenciado.Com estas informações você já sabe como controlar os estoques de maneira mais eficiente, direcionando os esforços e recursos para os itens mais importantes do seu negócio.


O que significa SKU de um Produto?


O que significa SKU de um Produto?


SKU é uma sigla em inglês que significa Stock Keeping Unit em português, Unidade de Manutenção de Estoque, ou seja é um código ou referência dada a cada item de acordo com a sua apresentação - forma, cor, tamanho...

Os SKUs foram criados para facilitar a comunicação do pessoal que diariamente estão em contato com milhares de produtos dentro de um armazém trabalhando com um volume de dados enorme, então para simplificar é muito mais fácil e rápido localizar pelo SKU "tal" do que ficar tentando descrever um determinado item estocado. Além disso, aplica-se todo o processo de gerenciamento de estoque.

Você pode observar que a DealExtreme também trabalha com os SKU's, cada produto tem o seu SKU único. Existem duas maneiras de dar nome [aos bois] aos produtos da DX. 

Os SKU's ficam localizados na página do Produto logo abaixo o Preço.

Os 10 Mandamentos da Logística Classe Mundial


Os 10 Mandamentos da Logística Classe Mundial
1. Logística e DISCIPLINA caminham conjuntamente. Não é a toa que a sua origem está intimamente ligada às guerras e ao desenvolvimento das forças armadas. Estabeleça rotinas e padronize os processos. 

2. Aquilo que não é medido não pode ser melhorado. Desenvolva alguns POUCOS indicadores de desempenho principalmente aqueles relacionados à gestão do pedido do Cliente, performance na entrega, stockouts, avarias e custos operacionais. 

3. Tecnologia é essencial para se alcançar desempenho de classe mundial. Não se renda facilmente ao luxo, ao supérfluo ou aos modismos. Foque naquilo que realmente traga resultados financeiros e benefícios aos seus Clientes, internos e externos. 

4. As pessoas se constituem no principal diferencial das empresas na execução de suas atividades logísticas. É essencial que nas empresas a gestão do capital humano concentre grande parte de seu foco na atração, identificação, retenção e no desenvolvimento de talentos na área de logística. 

5. Seja transparente. Permita que seus Clientes e parceiros tenham VISIBILIDADE total de seu processo logístico. Esteja aberto a críticas e seja pró-ativo e rápido nas mudanças necessárias. 

6. Foque no seu Cliente e nos Clientes do seu Cliente. Ao transpor essa barreira você efetivamente se antecipará às suas necessidades e expectativas e seguramente estará à frente de seus concorrentes. 

7. Atue nas EXPECTATIVAS de seus Clientes e não apenas no atendimento das suas necessidades. Essa é a condição básica para a fidelização do Cliente. 

8. Observe atentamente os seus concorrentes e não hesite em copiá-los. Faça também um constante benchmarking com empresas de outros setores e com empresas de outros países. 

9. Seja ENXUTO. Tenha a redução de custos como uma obsessão. Apenas tenha cuidado para não comprometer o nível de serviço e o atendimento aos seus Clientes. 

10. Por fim, NÃO complique. Logística é sinônimo de bom senso. Seja simples, objetivo e tenha sempre os pés no chão. 

O que é LOGÍSTICA?

O mundo globalizado trouxe várias oportunidades e desafios para as empresas. As organizações precisam criar, mudar ou manter uma eficaz, eficiente e efetiva gestão para poderem continuar no jogo corporativo que a cada dia se torna mais desafiante, dificultando as empresas chegarem ao lucro, uma boa rentabilidade. Para vencer, as empresas estão buscando novas formas de gestão e é na logística que estão apostando suas fichas.
O termo logística é de origem militar e vem de muito tempo atrás. No dicionário você provavelmente irá encontrar a seguinte definição para logística: “O ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações.” Em grandes guerras, no passado distante, como na época de Alexandre, o Grande os exércitos usavam estratégias logísticas para alcançar êxito. Uma tropa do exercito aliado era enviada primeiramente para subtrair e danificar suprimentos da base inimiga, assim, desfalcando o inimigo de materiais necessários para o combate. Não são apenas os combatentes os principais militares para sua manutenção, mais importante ainda são os militares das equipes de apoio responsáveis pela obtenção de materiais, armamentos, comidas, medicamentos e outros suprimentos essenciais para o exército. Calcula-se que, para cada 10 combatentes são necessários 90 militares na equipe de apoio para cuidar dos suprimentos. Batalha como a da Normandia na Segunda Guerra Mundial que necessitaram a convocação de milhares de combatentes e equipamentos, como também transportes, é exemplo do esforço logístico. Na Guerra do Golfo foram enviados 200 mil soldados e respectivos equipamentos em um prazo de um mês e meio.
Ainda focando a logística em um tema militar, a mesma visa o serviço ao cliente, que no caso da guerra, os combatentes que estão nos campos de batalhas são os clientes. Quando esses militares requerem alterações nos equipamentos, como o calibre dos armamentos, a cor da camuflagem dos blindados, é o pessoal da logística que cuida dessas reivindicações.
A logística começou a ser uma vital disciplina para as empresas logo após o término da Segunda Guerra Mundial, pois a população em geral começou a consumir, reconstruir seus lares, enfim, o mundo voltava para o desenvolvimento e a demanda se expandia diariamente. Era necessário comprar matérias-primas, produzir, estocar e transportar para os novos clientes, mesmo sendo uma época aonde não havia a customização dos produtos, o que possibilitava uma mesma linha de produção produzir enormes quantidades de produtos idênticos, as empresas necessitavam de uma boa gestão logística para manter-se ativa e fora de prejuízos.
Evolução da Logística
Antes de 1950: os anos adormecidos
1950 – 1970: o período de desenvolvimento
1970 e além: os anos de crescimento
Primeira Fase: Atuação Segmentada
  • A moderna Logística praticamente se originou da Segunda Guerra Mundial.
  • Após a guerra, a indústria procurou preencherimportantes lacunas de demanda existentes no mercado consumidor (automóveis, eletrodomésticos, bebidas), aproveitando a capacidade ociosa e os novos processos de produção em série.
  • Ausência de sofisticados sistemas de comunicação e de informática.
  • Controle manual de venda e estoque.
  • Estoque como elemento chave no balanceamento da cadeia de suprimento.
Segunda Fase: Integração Rígida
  • Aspiração por produtos diferenciados.
  • Novos produtos incorporados ao lar.
  • Uma quantidade muito grande de produtos alimentícios.
  • Processos produtivos de manufatura mais flexíveis
Início da década de 70:
  1. Crise do petróleo;
  2. Aumento do custo de transporte;
  3. Redução das margens de lucro.
Novas alternativas para escoamento dos fluxos
logísticos:
  1. Utilização intensiva da multimodalidade
  2. Usos combinados de: caminhão, navio, trem e avião.
  • Introdução da informática nas operações das empresas.
Terceira Fase: Integração Flexível
  • Integração dinâmica e flexível em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações da empresa com seus fornecedores e clientes.
Início da década de 80.
  • Utilização de EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados).
  • Desenvolvimento da informática.
  • Utilização de código de barras.
  • Maior preocupação com a satisfação plena do cliente.
  • Redução contínua dos níveis de estoque.
Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM – Supply Chain Manegement ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)
  • Logística sendo tratada de forma estratégica.
  • Utilização de postponement (postergação).
  • Empresas virtuais.
  • Crescente preocupação com os impactos da logística no meio ambiente.
  • Utilização em larga escala de tecnologia da informação.
  • Concentração nas atividades principais (core competence)
  • Parceria com fornecedores e clientes.
O intercâmbio de informações, mais do que nunca, é intenso nessa quarta fase da Logística, mas o que a distingue significativamente das demais são:
  • Ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;
  • Formação de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da cadeia de suprimento;
  • Abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas;
  • Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo de valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência.
Hoje existe a questão se a logística é parte do SCM – Supply Chain Manegement ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – ou se é o contrário. Pelo fato de muitas empresas ainda não estarem na quarta fase (SCM) é certo dizer que o SCM faz parte da Logística.
Saindo um pouco da história da logística, vamos falar sobre ela nos dias de hoje, suas principais atividades e, claro, o que é logística de uma forma resumida.
Objetivo da Logística: Tornar disponíveis produtos e serviços no tempo, no lugar, na forma e nas condições desejadas, do modo mais lucrativo ou menos dispendioso para as cadeias de suprimentos.
A logística pode ser vista como um triângulo, que recebe o nome de Triângulo de Planejamento Logístico, tendo no centro o nível de serviços e nos vértices as três grandezas da logística – o estoque, o transporte e a localização.
A logística absorve entre 60 a 80% das vendas.
As denominações da logística:
  • Distribuição Física
  • Administração de Materiais
  • Gerenciamento de Transportes
  • Logística
  • Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
As atividades logísticas:
  • Transportes
  • Manutenção de Estoques
  • Processamento de Pedidos
  • Compras
  • Armazenagem
  • Manuseio de Materiais
  • Embalagem
  • Padrões de Serviços ao Cliente
  • Produção
  1. Logística reflete o crescimento da industrialização e globalização dos negócios em geral;
  2. Nações industrializadas possuem economias mais voltadas à serviços;
  3. Integração das atividades da cadeia de suprimentos e a gestão da mesma entre áreas funcionais da organização;
  4. Tecnologia de informação cada vez mais aplicada na administração.
A Logística é a essência do comércio. Ela contribui decisivamente para melhorar o padrão econômico de vida geral.
As atividades logísticas são a ponte que faz a ligação entre locais de produção e mercados separados por tempo e distâncias.
Regiões especializadas em algum tipo de produto com produção em ótimas condições. A produção pode ser enviada, com vantagem econômica, a outras áreas produtoras (ou consumidoras), e os artigos necessários de escassa ou inexistente produção seriam importados. Esse processo de intercâmbio segue o princípio de vantagem comparativa.
Ex: Coréia do Sul fabrica gravador de DVD mais barato que nos EUA, enquanto este produz software a preços mais baixos que os da Coréia do Sul. Com um eficiente serviço de transporte os países poderiam importar o produto por um preço menor do que se fosse localmente (no mesmo país ou região) produzido.
Agora, colocarei a definição resumida da logística que foi promulgada pelo Council of Logistics Manegement (CLM), organização que reúne gestores logísticos, educadores e profissionais da área criada em 1962 que tem como objetivo incentivar o ensino nesse campo e incentivar o intercâmbio de idéias. Essa pequena definição dará alguma idéia sobre o que é logística quando alguém lhe fizer esta pergunta. Segue definição:
“Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes.”

De acordo com Samir Edime Paulo C. C. de Mendonça em Transportes e Seguros no Comércio Exterior, os veículos utilizados no transporte rodoviário são:

Van & VUC
São veículos para transportar produtos de pequenos e médios volumes. A capacidade de uma van é de até 1,5 tonelada enquanto que a do VUC (Veículo Urbano de Carga) é de até 3 toneladas.Caminhões
São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte que incorpora a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3 eixos, podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23 toneladas.

Alguns exemplos de caminhões:

Abaixo, as capacidades correspondentes a cada veículo:

3/4 ou F608: Capacidade de até 3 toneladas

Toco: Capacidade de até 6 toneladas. É o veículo que possui apenas dois eixos, sendo um frontal e outro traseiro de rodagem simples, ou seja, dois pneus por eixo ou rodagem dupla (quatro pneus por eixo).

Truck: Capacidade de 10 a 14 toneladas. Este possui três eixos sendo um frontal e dois traseiros. Destes dois traseiros, um deve ser necessariamente de tração motriz (o que recebe a força diretamente do motor e repassa ás rodas) e rodagem dupla.

Carretas
São veículos articulados e, portanto, possuindo unidades de tração e de carga em módulos separados. Estas duas unidades são denominadas cavalos mecânicos e semi-reboques.
Os semi-reboques são equipamentos (conforme imagens acima) que não apresentam qualquer eixo na dianteira, mas tão-somente na traseira, devendo ser acoplados aos cavalos mecânicos. Eles podem ser dos mais diversos tipos como abertos, em forma de gaiolas, plataformas, cegonheiras, tanques ou fechados (baús), cada qual apropriado a uma determinada carga. O semi-reboques fechados podem ser equipados com maquinários de refrigeração para transporte de cargas que necessitam de controle de temperatura.
Também apresentam capacidades de carga diversas que, dependendo do número de eixos do cavalo mecânico (dois ou três), e do semi-reboque (dois ou três), variam até cerca de 30 toneladas.
São mais versáteis que os caminhões, podendo deixar o se mi-reboque para ser carregado e recolhido posteriormente. Enquanto isso o cavalo pode ser utilizado para transporte de outros semi-reboques, o que significa que é possível ter uma quantidade de semi-reboques maior do que a de cavalos, graças ao fato de poder conjugá-los adequadamente, conforme as necessidades. Este tipo de operação beneficia o transportador, pois possibilita o aumento do número de viagens.

Bougies/Trailers/Chassis
São as carretas plataforma citadas, apropriadas para o transporte de contêiner  Podem comportar contêiner de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés).
Outros veículos: